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PS SOLOIPSISTA NÃO

por José Pereira (zedebaiao.com), em 25.07.14

É isto que sinto, é isto que penso, por isso vou deixa-lo aqui escrito

4 PONTOS QUE AINDA HOJE ME LEVAM A NÃO ALINHAR COM ALGUNS MODELOS DE LIDERANÇA POLÍTICA DISTRITAL E NACIONAL:


1 – O FALSO UNANIMISMO E O ETERNO COMODISMO INCONFORMADO
Já dizia Mário Socares que "UM POLÍTICO ASSUME-SE" - O unanimismo é característico da literatura de meados do século XX (Ex.s: Jules Romains em termos literários ou James M. Buchanan e Gordon Tullock - "The Calculus of Consent" (1962), havendo a tendência de traduzir a diversidade dos pensamentos e sentimentos, bem como a diversidade das impressões das vastas tendências sociopolíticas em algo muito generalista, que depois ninguém entende em termos programáticos e, ainda pior, em termos ideológicos. Os italianos definiam o unanimismo político como a tendência para ir ao encontro do consentimento unânime, sem antes se esclarecerem as diferenças/especificidades. Assim, ao não se consultar o coletivo, o objetivo do unanimismo político visa quase sempre a perduração dos mesmos no poder, do que a tendência para a expressão e devida representação do coletivo. Acresce ainda o facto de que a regra ou orientação para a candidatura ou para o voto unânime, tem servido apenas aos que já integram o sistema e a quem interessa continuar a concordar com a mesma. O mesmo sucede com os acordos de mercado económico-financeiro, sempre com o objetivo de favorecer o sistema político-empresarial já instalado.

 

2 – NÃO COMPREENDO UM MODO DE ESTAR POLÍTICO-IDEOLÓGICO SEM PREMISSAS
Sempre gostei de me esforçar por separar a familiaridade, a simpatia e mesmo a vizinhança, da política. O que é isso de “lealdade sem premissas”? Não se confunda lealdade político-partidária com jogos de lugares. Até a filiação partidária implica, para além da lealdade partidária, um determinado grau de compromisso, não para com os interesses pessoais/lugares dos candidatos, mas para com os ideais do partido e para com as pessoas/localidades/regiões/país.

 

3 – ABERTURA SOLIPSISTA (“solo ipse”)
A crença no “somente eu existo” e no “eu é que sou o melhor” é oriunda da corrente filosófica que reduz a consciência do todo à consciência do próprio, ou seja, ao seu “eu só” (solo ipse). Estes indivíduos acreditam que toda a existência externa é mera ilusão, tendo a visão de que para além do “eu” só existe a sua única experiência, julgando os solipsistas que são as suas e únicas experiências que configuram todo o mundo exterior.

 

4 – UM PARTIDO QUALIFICADO, INCLUSIVO E SEM SECTARISMOS (“contra os do Terreiro do Paço”!?)
Obama também costuma fazer bons discursos sobre o “Estado da União”, tal como Santo António também fez um excelente sermão dirigido aos peixes, tal como poderia ser dirigido aos "carneirinhos" que só servem para votar, para bater palmas e nem uma palavra dizer. Mas quanto a isto nem vou argumentar, bastará olhar para o que está a suceder no seio de PS e encetado pela actual liderança.
Deixo só duas breves notas:

 

  • Quanto à qualificação: Será que os melhores são os que estiveram nas listas do PSD durante 12 anos, a lutar e a votar sucessivamente contra nós? Inserir nas listas do PS, em lugares de topo, alguns dos sujeitos do PSD que lutaram contra nós durante 12 anos na Assembleia, será que dá expulsão dos nossos dirigentes? Ou será que o eleitoralismo os qualifica? É que ao contrário os militantes são expulsos.

 

  • Impedir cidadãos militantes de observar, comentar ou de participar livremente no desenrolar da política do município que dirigem será que é sinónimo de democratização ou de inclusão?

 

José Luís Carneiro eleições distrital PS Porto

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OS DISPENSÁVEIS: São os trabalhadores

por José Pereira (zedebaiao.com), em 25.07.14

A DIFERENÇA ENTRE RACIONALIDADE E RACIOCÍNIO: Todos sabemos que a dispensa de trabalhadores corresponde a serviços cada vez mais debilitados e a ser encerrados. Será que o objetivo é acabar com os serviços e aumentar a taxa de desemprego, bem como a da emigração?
QUE OBSCURIDADE É ESTA DE FUNCIONÁRIOS DISPENSÁVEIS? 

salários médio remuneração administração função pública


Vejamos alguns dados: 

Em 2007 tínhamos 5,17 milhões pessoas empregadas e, em 2013, 4,5 milhões.
São menos 650.000, o que corresponde a uma diminuição de cerca de 13%.


Tem sido este o rumo de destruição do emprego, de derrube das pequenas e médias empresas e ainda da debilidade/encerramento dos serviços públicos. Só nos setores da indústria e da construção são há menos 500.000 postos de trabalho!

 

A par da diminuição do emprego temos ainda uma desvalorização do valor do trabalho, associado à redução sucessiva das remunerações.
• de 14% entre 2011 e 2014;
• de cerca de 30% no mesmo período para o setor público!


É bom que não se perca de vista este caminho para um abismo que o Governo vai pintando com várias “cores”.

 

É também importante que se saliente que as remunerações do trabalho desceram para níveis abaixo dos 50% do PIB nos últimos 3 anos, em
oposição à tendência ascendente dos lucros dos grandes grupos económicos! As remunerações do trabalho perderam peso no total da economia situando-se em 48% do PIB em 2012, o mais baixo desde 1995.

 

O peso do excedente bruto de exploração (indicador que traduz a remuneração do fator capital) teve uma evolução marcadamente
descendente no período mais recente, tendo aumentado para 21,3% do PIB, em média, entre 2008 e 2013 (20,5%, em média, entre 2002 e 2007), chegando a superar os 22% do PIB em 2012, no auge da crise económica e social do país.


Esta situação revela bem o tipo de desenvolvimento que se está a desenhar para o país, dando prioridade à depreciação do fator trabalho,
através da redução dos respetivos custos em benefício dos lucros das grandes entidades patronais.


O resultado está à vista de todos! Ninguém o poderá negar! Basta olhar para as famílias que nos rodeiam.

 

 

Como se isto não bastasse, já começam a projetar o Orçamento de Estado com verbas insuficientes para salários e a solicitar que se mande ainda mais trabalhadores para os disponíveis/desemprego


Além da redução das despesas através do número de funcionários, este Governo também tem procurado diminuir os gastos com o valor dos salários. Embora o Tribunal Constitucional tenha chumbado o corte alargado de salários (que esteve em vigor entre Janeiro e Maio deste ano), o Orçamento de 2015 será desenhado usando este valor como referência.

 

"A orçamentação das remunerações é realizada com base nos pressupostos assumidos no Documento de Estratégia Orçamental (DEO 2014-2018), sendo aplicável 80% da redução remuneratória prevista na Lei do OE para 2014. Para este apuramento devem ser considerados os vencimentos de Maio de 2014", lê-se nas instruções de preparação do Orçamento.

 

Na prática, isto quer dizer que o Governo não está a querer deixar o Orçamento do próximo ano escapar às previsões de despesa que estavam desenhadas no DEO. Está a mandar os serviços aplicar a reversão de 20% dos cortes salariais, mas assumindo um nível de corte que já foi considerado ilegal pelos juízes do Palácio Ratton.

 

O Executivo já sabe que não pode contar com este nível de corte em 2015, mas prefere desenhar o Orçamento por baixo, mesmo que preveja já que o deverá corrigir. Referem que, "como referido na mesma circular, as dotações de despesas com pessoal serão ajustadas até à entrega da proposta do OE2015 em linha com as decisões que o Governo vier a tomar", explicou fonte oficial do Ministério das Finanças.

 

Tudo isto num ano em que o objectivo é cortar o défice de 4% (a previsão para 2014) para 2,5%.

 

Mas olhemos para alguns dados sobre a realidade da Administração Pública:

 

Reparem que o salário médio na Administração Pública ronda os 900€ (mesmo incluindo os quadros altamente qualificados, tais como médicos, enfermeiros, professores, técnicos superiores,...).

 

 

Remuneração base média mensal dos trabalhadores da Administração Pública

   

evolução dos salários médios na administração pública

 

 

 

Remuneração base média mensal dos trabalhadores da Administração Pública (Profissionais não qualificados)

 

Evolução salarial da administração pública até 2012

 

Remuneração base média mensal dos trabalhadores da Administração Pública (Profissionais semiqualificados)

 

 

salários remunerações administração pública

 

 

 

Remuneração base média mensal dos trabalhadores da Administração Pública (Profissionais altamente qualificados)

 

salários remunerações administração pública

 

 

Os Custos Unitários do Trabalho (Unit Labor Costs, em inglês) não são – ou não são apenas – uma medida da evolução dos salários. Para perceber como evoluíram os salários médios, é para as remunerações por trabalhador que temos de olhar. O mesmo relatório do FMI apresenta esses números.

 

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Já agora, e apenas para reforçar que nestas coisas dos números é preciso ter algum cuidado, chamo a atenção para um problema perturbador de que me apercebi há alguns meses e que diz respeito a comparações público/privado – neste caso, o emprego público.

 

Basicamente, há (pelo menos) duas formas de apurar o número de funcionários públicos. A primeira é utilizar os registos administrativos da Direcção-Geral da Administração Pública. Estes números abrangem todos os funcionários que trabalham em entidades ‘públicas’ no sentido económico do termo, e independentemente da forma jurídica concreta que essas mesmas entidades assumam. Ou seja, incluem desde empresas públicas, como a REFER, até trabalhadores de repartições das Finanças.

 

Infelizmente, só a partir de 2011 é que a DGAEP começou a publicar estes dados. A série que apresento em baixo junta a série da DGAEP a uma estimativa provisória elaborada pelo INE, e que cobre apenas o ano de 2010. O emprego público até caiu mais do que o emprego privado, segundo estes dados.

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A outra fonte é o Inquérito ao Emprego (IE), um instrumento utilizado pelo INE calcular os principais indicadores do mercado laboral. O IE tem valores para um período bastante extenso, mas tem o inconveniente de não delimitar exactamente o sector público. Há uma única categoria claramente pública: ‘Administração Pública, Defesa e Segurança Social obrigatória’ – o resto, como hospitais, escolas e empresas dos transportes está espalhado pelo resto das categorias dispersas do INE.

Os quadros de baixo comparam o emprego do sector privado e do sector público utilizando dois métodos: i) Inquérito ao emprego, assumindo que apenas a ‘Administração Pública, Defesa e Segurança Social obrigatória’ é uma categoria pública; ii) Inquérito ao Emprego, assumindo que sectores da Educação e da Saúde são também públicas. Como se vê, a situação é tudo menos clara.

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* Uma nota para puristas. Os ULC são habitualmente calculados utilizando valores das Contas Nacionais. Os ULC calculados pelo FMI são, aparentemente, obtidos através de uma mistura de fontes: Contas Nacionais e Inquérito ao Emprego. A mistura explica-se, provavelmente, pelo facto de só com este mix ser possível calcular os ULC para períodos anteriores a 2011, para o qual as Contas Nacionais não dispõem de números para o número de funcionários do sector público. E também explica o porquê de não ser possível (eu, pelo menos, não consegui) replicar as contas do FMI utilizando os dados ‘canónicos’ das Contas Nacionais.

 

NOTÍCIAS E ARTIGOS RELACIONADOS:
http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/dirigentes-estado-mobilidade-especial-rescisoes-amigaveis-funcionarios-publicos-oe-2015/1565379-6377.html

http://www.sbsi.pt/atividadesindical/informacao/on_line/Paginas/160%20Bancario%20online/Editorial.aspx

http://economico.sapo.pt/noticias/e-so-juntar-agua_198396.html

http://economico.sapo.pt/noticias/mal-menor_198397.html

http://economico.sapo.pt/noticias/dirigentes-tem-um-mes-para-escolher-funcionarios-publicos-dispensaveis_198119.html

http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=4039941&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA

http://videos.sapo.pt/78gaq4M8FCdj9oKFt4Y6

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Agradeço a tod@s os dirigentes socialistas por lutarem tanto uns contra os outros em prol de nós tod@s! Tudo indica que iremos ter muitos e bons dirigentes a defender Portugal e a resolver os problemas dos que mais necessitam. Por causa de nós e em prol do bem comum eles até se atropelam. Não vai faltar gente a lutar por tod@s nós!
Será que tanta birra e tamanhos atropelos político-partidários, que se constatam hoje em torno dos dirigentes do PS, se devem à urgência da resolução dos problemas que Portugal e os portugueses enfrentam? Será que estão todos a lutar uns contra os outros para defenderem afincadamente Portugal e sobretudo os mais frágeis deste nosso Páis?
Pobre socialismo democrático e pobre povo que tanto sofre!
eleições partido socialista diretas, directas primárias 2014

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José Seguro, o novo artista "rising star"

por José Pereira (zedebaiao.com), em 21.07.14

Este fim-de-semana fui ver o espectáculo de José Seguro. Digo-vos convictamente que me convenceu. Sim, podem ver aqui um pouco do show e pegar no telefone e ligar 760 000 000, sendo que José Seguro vai dar mesmo um excelente artista. Fartei-me de rir. O problema é que, enquanto nos rimos com artistas tipo Relvas, quando cantava "Grândola Vila Morena", o facto é que, face a tantos "nins" e a tamanhas "anulações" do SG do PS, José Seguro,  Portugal continuava e continua a ser desgovernado e mesmo roubado, enquanto a vida da esmagadora maioria dos portugueses continua a ser sucessivamente arruinada.

José Seguro rising star

 

Agora podem continuar a rir à gargalhada, enquanto se vai dilapidando Portugal. Continue por esse rumo que certamente será um pobre sorridente.

 

Rir faz bem à saúde,  por isso vamos rir à gargalhada. O ponto 5 da Declaração de Princípios do PS indica que a democratização se constrói com as pessoas (não se impõe nem decreta) e o ponto 5 das investigações científicas sobre o sorriso indica que rir à gargalhada nos pode "libertar", por isso, sorria! (veja em baixo como se pode libertar)

Saiba o que dizem as últimas descobertas científicas

Sorrir faz bem

 

Este é um daqueles temas que têm apaixonado cientistas. As suas descobertas são surpreendentes.

 

 

De acordo com os estudos, as mulheres sorriem mais vezes do que os homens. O sorriso feminino é, por norma, intenso e espontâneo, ao contrário do masculino, mais racional.

 

 

As últimas investigações internacionais já identificaram oito boas razões para sorrir ou dar uma gargalhada. Está à espera de quê para soltar já uma?

 

 

1. Previne doenças

 

 

A respiração acelera, os batimentos cardíacos também, será que rir faz mesmo bem à saúde? Especialistas confirmam: após uma gargalhada a respiração torna-se mais profunda o que contribui para uma redução da tensão arterial, uma melhor oxigenação do sangue e aporte de nutrientes ao organismo.

 

 

2. Aproxima-o dos outros

 

 

O sorriso tem uma função primordial: expressar emoção e criar elos entre as pessoas. Os bebés usam-no desde logo para comunicar, e ao longo da vida, este marca a sua imagem e interfere na forma como se relaciona com os outros.

 

 

Inclusivamente quando não está a ser visto, revela um estudo da Universidade de Portsmouth, no qual os seus participantes conseguiram distinguir vários tipos de sorriso apenas pelo som da voz.

 

 

3. Estimula o cérebro

 

 

A actividade desencadeada pelo riso coloca ambos os hemisférios cerebrais em acção. Isto liberta a mente da tensão e stress psicológico e torna-a mais desperta para o que a rodeia, assim como para reter informação.

 

 

4. Rejuvenesce

 

 

O riso é uma das melhores estratégias para reduzir a ansiedade, mas funciona também como um poderoso anti-idade. Uma gargalhada frequente pode rejuvenescê-lo entre 1,7 e oito anos defendem Michael Roizen e Mehmet Oz, autores de «You - Manual de Instruções».

 

 

5 Liberta-o

 

 

Rir é vital para o ser humano, funcionando como o comando «reiniciar no computador», afirma Yoji Kimura, professor japonês que criou um aparelho para medir o riso através dos movimentos do diafragma.

 

 

E são as crianças quem ri mais livremente, com dez «Ah» por segundo, cerca do dobro do que emite um adulto.

 

 

 

Veja na página seguinte: Rir muito faz queimar muitas calorias?

 

 

 

 

6. Exercita o corpo

 

 

Se o sorriso se limita aos músculos da face, uma boa gargalhada fortalece outros pontos do organismo. É o caso do diafragma e da zona abdominal onde os benefícios são vastos, tanto a nível do tónus muscular como até na melhoria da digestão ou trânsito intestinal.

 

 

7. Combate o stress

 

 

O pensamento positivo é o passaporte para uma vida feliz. Como consegui-lo? Sorrindo. Além de ajudar a eliminar o stress, o sorriso «pode ajudar na recuperação da depressão.

 

 

Ver imagens positivas, como o sorriso superior, fortalece os pensamentos positivos», diz Freitas-Magalhães, psicólogo.

 

 

8. Queima calorias

 

 

Rir é bom e isso vê-se na balança. Aumenta o gasto energético do organismo, o metabolismo e acresce, em cerca de 20 por cento, o ritmo cardíaco.

 

 

Bastam dez minutos de gargalhadas para eliminar cerca de 40 calorias, dizem os especialistas. Este valor equivale apenas a um quadrado de chocolate mas já é um começo.

 

 

Texto: Vanda Oliveira

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CRISE: O F(I)M(I) ESTÁ MAIS PRÓXIMO DO QUE IMAGINAMOS

por José Pereira (zedebaiao.com), em 18.07.14

Vivemos hoje num sistema nacional, europeu e internacional exausto e incauto. Andamos de novo entre banqueiros e dilapidadores privatizadores, ou seja, entre corruptos e excêntricos (des)governantes e gastadores. O Ministro da Defesa (José Pedro Aguiar-Branco) defendeu recentemente que "todas as empresas públicas ligadas à defesa e à segurança podem ser privatizavas". Afinal de contas o que é que mais há para privatizar? Em breve já pouco ou nada tem este "nosso?" país! Já podemos imaginar o cenário: quando os níveis de lucro estiverem em baixa, basta provocar uma guerra para voltar a aumentar os lucros e a subir as ações em bolsa. Não importa quem morra nem o tipo de aviões que se abatam. Ao que chegou a ganância e ambição destes excêntricos neoliberais capitalistas!!!Governo de Portugal Ministro da Defesa Aguiar-Branco Privatização de tudo da defesa e segurança

 

Atendendo a que este Governo está próximo do fim e tomando por base a situação nacional e europeia, devemos permanecer todos muito atentos, sendo que o primeiro caminho que a crise pode tomar é o despoletar de um caos nacional, europeu e mundial, agora por via de um choque violento e imprevisível. O estado de dilapidação do sistema social e económico nacional e europeu encontra-se já tão avançado que a sua coesão está à mercê de qualquer desastre em grande escala. Para perceber isso, basta observar a incapacidade dos nossos governantes e representantes, nacionais e europeus, para nos representar e socorrer enquanto eurocidadãos.

 

Todos conseguimos compreender, com alguma facilidade, que se é demasiado perigoso viver eternamente com dívidas superiores à nossa capacidade produtiva e/ou financeira, também devemos compreender que, se nos mantiverem eternamente sufocados em termos financeiros e produtivos, dificilmente conseguiremos sair do estado de pobreza em que nos encontramos e cairemos ao levar o primeiro safanão. Ora, só conseguiremos ultrapassar as dificuldades se investirmos e evoluirmos com os devidos cuidados e em condições minimamente sustentáveis. 

 

É certo que, apesar de eu ir aprofundando os estudos socioeducativos e socioeconómicos e investigando um pouco sobre liderança/governança e gestão/administração pública, só percebo de economia familiar e de bolso, mas sinto e constato, não só à minha volta, mas também nas instituições e nas famílias, gravissimas e insustentáveis situações sociais, laborais e económicas que, mais breve do que possam imaginar, farão colapsar não só o nosso país, mas também a vida de todos nós.

 

Que ninguém pense que está bem, até porque se a saúde e a vida não é garantida nem eterna, o mesmo sucede com o poder e com a suposta riqueza!

 

Sempre que regresso a casa, após mais um dia de trabalho em prol do apoio social e socioeducativo, vou angustiado com mais uma carrada de situações de fragilidade que me aparecem no dia a dia e para as quais já não consigo resposta socio-educativa, socio-económica e muito menos socio-laboral.

 

Por mais que critiquem os cidadãos e famílias que se vêem obrigadas a recorrer aos apoios socioeconómicos e socioeducativos, acreditem que a maioria não busca simplesmente esses apoios para se deitar a dormir ou sentar a fumar no café, como a maioria das pessoas dizem e generalizam.

 

A maioria destes cidadãos e famílias procuram uma simples e legitima oportunidade de trabalho para poderem seguir a vida individual e familiar condignamente!

 

Trabalho e convivo diretamente e diariamente com mais de 600 famílias economicamente carenciadas (muitas das quais já tiveram uma boa situação económica e familiar, mas hoje estão a entrar numa situação de pobreza extrema, de destruição familiar e sem fim à vista).

 

Acreditem que analiso uma a uma, ano após ano, e a situação é cada vez mais grave e preocupante. Não basta olhar para a realidade aparente que nos rodeia. Só quem trabalha nesta área consegue perceber concretamente o que se está a passar no interior de cada indivíduo e no seio de cada agregado familiar.

 

Vivemos hoje num sistema nacional, europeu e internacional exausto e incauto. Vivemos e convivemos com um sistema que nos esgota (a nós próprios e aos outros), e que por vezes nos rouba a humanidade, a sensibilidade e a solidariedade familiar e social.

 

Dizem-nos que a crise está perto do FIM. Será que trocaram as letras e voltaremos ao FMI e à austeridade da troika? O certo é que tudo não passa de um mero disfarce eleitoralista. Sim, a crise está perto, mas é do nosso fim:

  • Recentemente, aquando das eleiçoes europeias e dos arranjos nos altos lugares de poder europeu, vieram os suportes neoliberais capitalistas em reforço dos políticos submissos aos interesses financeiros (e não só), para disfarçar a exaustão do sistema económico-financeiro nacional, europeu e internacional;

  • Agora, e até às próximas eleições legislativas, de 2015, todos virão dizer que a situação dos bancos está estável, que o País está melhor, que nada de preocupante se passa no BES e na banca em geral, que a PT está ótima e a dizer OI, que a industria, a construção e o comércio estão a dar sinais de retoma, etc, etc, etc,... Continuarão a argumentar e a disfarçar com artimanhas estatísticas que o desemprego está a baixar, que até é possível baixar impostos (IRS/IRC e IVA) e mesmo que os salários e pensões vão ser repostos.

 

Acreditam nisso? Já olharam bem para o que se passa à nossa volta e por essa Europa fora? Por mais que eu gostasse que fosse verdade e não querendo viver numa sociedade derrotada pelo pessimismo, o facto é que a mim já não me enganam, pelo que devemos sempre agir e investir com muito cuidado!!!

 

Olhem bem à vossa volta e reflitam sobre o que se está a passar entre familiares, vizinhos e colegas de trabalho. Olhem bem para o que se está a passar nos bancos, nas empresas e nas instituições públicas!

 

A maioria do dicurso que nos tentam incutir é pura propaganda típica do famoso esquema ("think tank") de lavagem cerebral neoliberal capitalista, sendo que até os neoliberais capitalistas acabam a defender a intervenção do Estado para se salvaguardarem e depois voltarem a sugar todo um povo.

 

Continuamos a fazer de conta que existem políticos que dominam a arte ou ciência da organização, da direção, da governação e da administração da causa e da coisa pública.

 

Continuamos a sofrer, a pagar e a teimar em acreditar que os políticos se movem pura e simplesmente por todos nós e depois não somos minimamente exigentes para com os mesmos, aquando da prestação de contas.

 

Continuamos a querer acreditar que aqueles que vêm a seguir serão os salvadores e que vão mesmo ser melhores, mas voltamos a teimar em não ser exigentes connosco, e muito menos com os outros, aquando da prestação de contas.

 

Continuamos a facilitar e a permitir a promiscuidade entre a política de representação pública e os favorecimentos nos negócios privados. 

 

Continuamos a facilitar a desregulação comercial dos grandes grupos económicos e financeiros sem parar para pensar que, mais cedo ou mais tarde, os prejuízos recairão sobre nós próprios e sobre os nossos descendentes.

 

Continuamos e teimamos a fazer de conta que não vemos nem sabemos. Continuamos a aplaudir sem refletir. A calar ou a resignar para consentir.

 

No fundo, continuamos a permitir que nos usem, que de nós abusem e ainda a consentir que todo este sufoco seja passado para os nossos filhos e netos,...

 

Quando é que iremos parar para pensar, para agir e sobretudo para exigir? Sejamos exigentes connosco, com os nossos e sobretudo com os outros que têm a obrigação de nos representar devidamente e de gerir bem a causa e a coisa pública, ou seja, aquilo que é de nós todos e dos nossos descendentes.

 

Tenhamos sempre presente que o ser humano erra e parece naturalmente egoísta! Por isso, procuremos corrigir-nos e ajudar a corrigir.

 

Tenhamos sempre presente que, se no início os liberais defendiam a política económica do "laissez-faire" (deixa andar), até estes, mais tarde, viriam a converter-se à defesa da regulação dos mercados, sendo que não tinham previsto que a via liberal poderia vir a produzir indivíduos excessivamente poderosos e que tudo derrubariam por mero egoísmo capitalista, como era alertado por Friedman, ao referir que o objetivo principal não deveria ser o laissez-faire, mas sim a regulação pela concorrência do mercado, mercado este que, sem o devido e salutar controlo sobre a concorrência, iria desenvolver indivíduos e interesses particulares extremamente poderosos e destruidores de toda a economia. Note-se que a regulação não visa proteger só os cidadãos. Visa também a assunção da responsabilidade individual e social, a par da solidariedade e da sustentabilidade social e empresarial. O problema é que, face ao poder e domínio dos grandes grupos económicos a concorrência do mercado não se regula por si só. É necessário e urgente a intervenção de entidades reguladoras que defendam o interesse público e o bem comum.

 

Alibaba, IPO, China, Facebook, eBay, Jack Ma, google

 

É tempo para nos questionarmos sobre como é que um grupo de mulheres e homens excêntricos e neoliberais capitalistas poderão mudar a política nacional, europeia e mundial para o bem comum? Se elas e eles não mudam, teremos de ser nós a mudar e a força-los à mudança.

 

 

Acredita nesse neoliberalismo capitalista? 

 

Se não acredita, acredite pelo menos em si e reflita sobre os porquês de permitir e consentir que os seus/nossos líderes políticos introduzam o seu/nosso país, partido, movimento, instituição, associação,..., no seio dos movimentos e dos jogos de interesses neoliberais capitalistas? Eu já aqui havia escrito algo sobre esta temática, mas volto a insistr.

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